O livro narra as vivências e memórias da pequena Antonieta de Barros, a qual recebeu este nome em homenagem a primeira deputada negra do Brasil, sua vivacidade e curiosidade nos conduz a adentrar em seu pequeno universo interior e cultural. Sua memória emotiva é repleta de simbologias do universo afro-brasileiro, como a umbanda, o candomblé, as ervas sagradas, o respeito aos ancestrais e o trabalho social desenvolvido pelo seu avô.

A narrativa se passa em primeira pessoa, na qual se observa cenas do cotidiano, as relações familiares da personagem principal e a iniciação desta aos rituais sagrados comandados pelo seu avô. A Casa do meu avô inaugura um campo da literatura infanto-juvenil de Florianópolis e Santa Catarina ao abordar temas cruciais para a consolidação de uma sociedade plural e diversa.