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A linguagem fascista
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A partir de uma perspectiva histórica e da exposição dos usos da linguagem pelo regime nazista, A linguagem fascista traça um paralelo entre dois casos emblemáticos da linguagem do fascismo e do neofascismo: os discursos de Benito Mussolini e de Jair Bolsonaro. A comparação entre seus desempenhos oratórios apresenta ao leitor as principais características dessa linguagem, seus recursos e seu funcionamento, mas também sua conservação e suas transformações, ao passar da Itália do século XX ao Brasil do século XXI. Com base nos estudos do filólogo alemão Victor Klemperer, identificam-se os usos linguísticos mais característicos e os aspectos mais fundamentais da oratória fascista para, assim, compreender esse sistema de produção de crenças, devoções e fanatismos, sejam eles dedicados ao Führer, ao Duce ou ao Mito.