Capa
Ao amigo que não me salvou a vida
descrição
Autoficção sobre a experiência de ser diagnosticado com aids.
Jornalista, fotógrafo, amigo de Michel Foucault, Roland Barthes e Isabelle Adjani, Hervé Guibert foi figura proeminente no circuito intelectual parisiense nos anos 1980. Morto de aids em 1991, aos 36 anos, ele se tornou uma das primeiras faces públicas da doença na França, fazendo de sua obra literária um campo de investigação do sofrimento que tem neste livro seu ponto máximo. Dono de um estilo ao mesmo tempo cativante e perturbador, além de obcecado pelo desvelamento de si, Guibert foi pioneiro da autoficção num tempo em que esse gênero, hoje consagrado, era visto com desconfiança. Nos últimos anos, sua obra tem sido redescoberta com entusiasmo renovado pelas novas gerações.