Ricardo Hoffmann carrega consigo, ao mesmo tempo, lado obscuro e brilhante. A poeira por onde se movimentam seus dias corresponde àquela do poema.

“O pensamento do Mapa extinto”, que abre seu livro de elegias, “Casa da Matéria”: “... o equilíbrio que espera substituir o mundo / não venceu a escada do remorso ainda”. Já o lado iluminado pode ser visto na reconhecida carreira como escritor, sem dúvida, um dos maiores nomes da literatura catarinense e brasileira. Entre seus livros estão romances contundentes como “A Superfície” (que completou 50 anos em 2018) e “A Crônica do Medo”; além de trabalhos infantojuvenis como “Pequeno Coração”, de 1994.