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Corpos que importam: Os limites discursivos do "sexo"
descrição
Corpos que importam é sobre pensar a hegemonia heterossexual na criação de matérias [matter] sexuais e políticas. Quais são as limitações pelas quais corpos são materializados como “sexuados”? E como devemos entender a “questão” [matter] do sexo e dos corpos de modo mais geral, como a circunscrição repetida e violenta da inteligibilidade cultural? Quais corpos importarão [matter] — e por quê? Nas palavras da filósofa pós-estruturalista Judith Butler:
“Ofereço este texto em parte como forma de reconsiderar algumas seções de meu livro Problemas de gênero que causaram confusão, mas também como um esforço para pensar mais sobre o funcionamento da hegemonia heterossexual na criação de matérias [matter] sexuais e políticas. Como uma rearticulação crítica de práticas teóricas, incluindo estudos feministas e queer, esta obra não pretende ser programática. E ainda como tentativa de esclarecer minhas “intenções”, ela também parece destinada a produzir novos conjuntos de mal-entendidos. Espero que, ao menos, eles se provem produtivos.”