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Dario Vellozo: em busca do templo perdido

Dario Vellozo: em busca do templo perdido

tipo livro
estado novo
capa comum
editora Humana
ano de publicação 2022
número de páginas 129
peso 250g
dimensões 18cm / 14cm / 1cm
falta temporária
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descrição

O livro apresenta um passeio pela vida e obra do poeta simbolista Dario Vellozo, curiosa figura que viveu em Curitiba no final do século XIX e início do XX. É também o relato de uma busca por seus passos.

Professor de história, teurgo, esgrimista, livre-pensador, homeopata, tipógrafo, agitador cultural, polemista, Dario foi também um entusiasta da cultura clássica grega, tendo promovido na cidade eventos como as Festas da Primavera, que tinham com intuito reavivar a Hélade pagã em plena modernidade. No bairro Vila Izabel, construiu o Templo das Musas, que ainda hoje é sede Instituto Neo-Pitagórico, uma frateria fundada com o objetivo de estimular, por meio do culto a Pitágoras, a cultura, a amizade, e o estudo. Paralelamente, ligou-se ao esoterismo, tendo publicado uma série de revistas com interesse místico, filosófico e literário.

O mago chegou a criar uma comunidade na cidade de Rio Negro, em 1914, que faz divisa com Santa Catarina. Ali, no lugar que chamou de Nova Krótona, criou a Escola Brasil Cívico, com uma pedagogia alternativa. O livro aborda o contato entre o escritor e outras figuras curiosas, como Philéas Lebesgue, Albert W. Fric, Roberto de las Carreras, Ida Hoffmann, Raymond Costet, Olavo Bilac, retirando de certa forma o poeta da província. Dario Vellozo: em busca do Templo perdido revisita a belle époque curitibana para abordar a pervivência da poética simbolista na obra de autores contemporâneos. O poeta Paulo Leminski, que considerou Dario a figura mais interessante do simbolismo paranaense, aparece sentado na escadaria do Templo, inscrevendo assim um tempo em outro.

Clique aqui para assistir ao vídeo da transmissão do lançamento virtual do livro. Clique aqui para ler o texto publicado no Jornal O Comércio sobre o livro de Caio Moreira. Ouça aqui a conversa que o autor realizou na CBN Vale do Iguaçu.

Este título compõe a coleção Biografemas da Editora Humana e foi contemplado com recursos do Edital Elisabete Anderle de Incentivo à Cultura do Governo do Estado de Santa Catarina.

Sobre o autor

Caio Ricardo Bona Moreira é professor e escritor, doutor em Literatura pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), com a tese Ruínas de um tempo/templo ou sobrevivências de Dario Vellozo na literatura presente, defendida em 2011, mestre em Ciências da Linguagem, pela Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL), autor dos livros Fábrica de Flores (Medusa, 2019), Papele (Medusa, 2019), Oriki Daqui (Medusa, 2019) e Esquinas (Micronotas, 2020). Leciona na Universidade Estadual do Paraná (UNESPAR), campus da União da Vitória.

Sobre a Coleção Biografemas

A grafia de uma vida é necessariamente o movimento desta vida. Biografemar é reconhecer na própria escrita a impossibilidade do todo, recusando a ilusão biográfica, escapando dos códigos e conexões lineares do gênero biográfico. Significa caminhar na direção do outro sabendo que não há como seguir pegadas de uma vida, sem deixar suas próprias marcas. Inspirado no conceito de biografema forjado por Roland Barthes, a coleção apresenta breves ensaios biográficos a respeito de artistas, cientistas, filósofos, educadores que, por algum motivo, hoje se encontram esquecidos ou afastados do cânone artístico e intelectual. Interessa-nos tomar a vida como um percurso que conecta a produção artística e intelectual de uma época, experiências daqueles viveram e/ou produziram à margem do seu próprio tempo ou em deliberado confronto com os cânones estabelecidos.

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