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Depois que o Brasil acabou
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Premiado no Brasil e na Europa, aclamado como um dos principais autores do quadrinho brasileiro contemporâneo, João Pinheiro passou últimos anos registrando os tumultos que o Brasil tem vivido. O golpe político de 2016, as manifestações de rua, a violência policial e social, a desigualdade mantida a ferro e fogo, a vida nas quebradas e a destruição dos sonhos de o Brasil se ver finalmente livre do colonialismo e do racismo. No retrato feito por Pinheiro, o país é um campo de batalha onde a Preta Maravilha, Marighella, Mano Brown e Antônio das Mortes enfrentam Bolsonaro, Sérgio Moro, José Luiz Datena e um super-herói da Marvel Comics.
“Os confrontos e o delírio são permanentes, tudo isso encontramos no ambiente desenhado por João Pinheiro”, os elogios da revista francesa ActuaBD são para Burroughs, outro livro do quadrinista, mas servem também para definir Depois que o Brasil Acabou. São páginas furiosas, escatológicas e até mesmo panfletárias, mas lindas em sua urgência.