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Eisejuaz

Eisejuaz

Sara Gallardo
tipo livro
estado novo
capa comum
editora Relicário
ano de publicação 2021
categoria(s) Ficção
número de páginas 230
peso 500g
dimensões 21cm / 14cm / 2cm
falta temporária
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descrição

Eisejuaz é um romance que nasce do encontro entre a escritora Sara Gallardo e um personagem real, um nativo wichí a quem ela entrevista em 1968 para sua coluna na revista “Confirmado”. Após entrevistá-lo, Sara Gallardo se inspirou em sua fala lacônica, estranhamente poética e gramaticalmente alterada para escrever o monólogo de um índio entre dois mundos: a cultura wichí, na qual nasceu Eisejuaz, e a dos brancos cristãos, onde foi batizado de Lisandro Vega.

Dividida em nove capítulos, a narrativa está centrada nas experiências místicas deste homem que, ao sentir um estranho chamado divino, rompe com os ensinamentos da missão protestante que o evangelizou para seguir um caminho errático e solitário em busca de sua própria santidade. Crê que “o Senhor” lhe enviou Paqui, um homem branco degenerado, e dedica o resto de seus dias a cuidá-lo. Agora, abandonado por seu povo, pelo missionário e mesmo pelo Senhor, que não responde a seus apelos e o condena a um silêncio atroz, Eisejuaz é relegado à mais absoluta marginalidade, tornando-se, afinal, um estrangeiro em sua própria terra. “Um animal demasiado solitário devora a si mesmo”, diz uma das frases centrais do livro.

Espécie de hagiografia narrada ora em primeira, ora em terceira pessoa, esta é a história de um homem com muitas identidades – “Lisandro Vega”, “Eisejuaz”, “Este Também”, “Água Que Corre” – e muitos interlocutores, que incluem árvores, lagartixas, pássaros e outros seres da mata. Uma história de iniciação e sacrifício atravessada por dilemas individuais, questões sociais e destinos inexoráveis, protagonizada por mensageiros xamânicos, pastores noruegueses, evangelistas indígenas, frades franciscanos, patrões e mulheres prostituídas e escravizadas.

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