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Evasões Poéticas

Evasões Poéticas

Alice Souto, Aline Lebens, Audrian Cassanelli, Danay Cabreira, Eduarda Farina, Eduardo Wilder, Emilio Juane Bruski, Gerli Mendes, Ibriela Bianca Sevilla, Josif Nikto, Kairo Madah da Costa Moraes, Leonardo Nolde, Luana Terra, Maria Luiza Souza, Mariana Berta, Théo Fortes, Fernando Boppré, Rubi Iara
tipo livro
estado novo
capa comum
editora Humana
ano de publicação 2024
categoria(s) Poesia
subcategoria(s) Poesia brasileira
número de páginas 100
peso 375g
dimensões 24cm / 14cm / 1cm
R$ 35,00

descrição

Um panorama da literatura contemporânea do oeste de Santa Catarina, com 16 escritories que encaram o mundo que violenta por ser o mundo que é. Um mundo que avança de coturno. Pisa, chuta e tropeça no que lhe é invisível. Quais são essas evasões poéticas? Quais os subterfúgios vividos? Este livro é um arquivo de insubordinações. Vozes evasivas que fazem da escrita poética uma força irradiadora do viver. Afinal, são sujeitos que, de um modo ou de outro, equilibram-se para sobreviver neste mundo que ruma entre labaredas e convulsões em direção ao abismo. A partir da escrita de prosas e poemas, registram e inventam outros modos de vida para si e para o entorno.

É possível perceber a presença da paisagem urbana contemporânea, mas também a permanência do modo de vida campesino, aqui elaborado como poética do existir. Se, por um lado, o espaço da cidade é cenário de deambulações (Gerli Mendes, Kairo Madah da Costa Moraes), fonte de perturbação (Ibriela Bianca, Leonardo Nolde) e produtor de solidões (Eduardo Wilder, Josif Nikto); por outro, o ambiente rural surge mais bem-humorado (Luana Terra, Mariana Berta), sem deixar de lado a crítica cerrada ao agronegócio, já que, na história recente, o acesso à terra é sinônimo de exclusão e luta. É possível escutar nas entrelinhas a reverberação de movimentos sociais como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) e do Movimento de Mulheres Camponesas (MMC). Aqui está o registro de impasses estruturais da sociedade brasileira contemporânea: a violência sistemática contra a mulher (Aline Lebens, Maria Luiza Souza), as investidas do capital contra o bem viver e as espécies companheiras (Audrian Cassanelli, Danay Cabreira), a tentativa de apagamento de vidas que não se encaixam no status quo (Alice Souto, Eduarda Farina) e a guerra cultural travada em torno da liberdade de gênero (Emílio Juane Bruski, Théo Fortes).

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