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Maria Altamira

Maria Altamira

Maria José Silveira
tipo livro
estado novo
capa comum
editora Instante
ano de publicação 2020
categoria(s) Ficção
número de páginas 280
peso 447g
dimensões 21cm / 14cm / 2cm
R$ 64,90

descrição

Em 1970, um terremoto provoca o soterramento da cidade de Yungay, no Peru. Uma das poucas sobreviventes é Alelí, jovem que perde os pais, os irmãos, o namorado e a filha. Em choque, parte sem rumo, percorrendo vários países da América do Sul. Numa das paradas, conhece Manuel Juruna, que se encanta com ela e a leva para a aldeia do Paquiçamba, na Volta Grande do Xingu, Pará. Alelí quase encontra a paz na nova vida: quando está prestes a dar à luz um filho de Manuel, ele é encontrado morto, vítima de um pistoleiro contratado por madeireiros da região. De novo assolada por uma tragédia, deixa a aldeia e chega à cidade de Altamira, onde é acolhida pela enfermeira Chica. Convencida de que traz má sorte a quem ama, Alelí abandona a recém-nascida, que recebe o nome de Maria Altamira.

Anos depois, Maria Altamira acompanha com indignação as obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte, certa de que destruirá a vida de comunidades ribeirinhas e indígenas do rio Xingu. Muda-se para São Paulo em busca de oportunidades e vai morar num prédio ocupado no centro da cidade, onde abraça a causa dos sem-teto. Em seu trabalho em um escritório de advocacia, consegue orientações para encontrar o assassino do pai.

O destino, por fim, unirá mãe e filha, mulheres fortes e tão marcadas pela destruição?

"Li Maria Altamira de uma vez, em uma viagem feliz, enredado pelas histórias de Alelí e sua filha. O romance mostra as contradições das sociedades latino-americanas, em particular a brasileira, graças a um profundo olhar antropológico de Maria José Silveira.” — Rodrigo Montoya, Professor Emérito da Universidad Mayor de San Marcos, Lima/Peru

As duas personagens principais [...] percorrem em épocas diferentes regiões marcadas por pobreza e devastação ambiental. Seguimos seu destino sofrendo suas chagas em nosso corpo, sem conseguir desgrudar da leitura. [...] Ficção mais que real, documento de quem tem experiência de campo e poder de análise, livro atual contra tempos sombrios.” — Betty Mindlin, antropóloga, escritora

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