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Não digam que estamos mortos

Não digam que estamos mortos

Danez Smith
tipo livro
estado novo
capa comum
editora Bazar do Tempo
ano de publicação 2020
categoria(s) Poesia, Não-ficção, Ficção
número de páginas 222
peso 397g
dimensões 21cm / 15cm / 2cm
R$ 68,00

descrição

Primeiro livro de Danez Smith publicado no Brasil, Não digam que estamos mortos é uma obra surpreendente e ambiciosa que, a um só tempo, confronta, louva e repreende os Estados Unidos, sobretudo os Estados Unidos branco, racista e opressor. Uma poesia de assuntos urgentes, que encontra forte ressonância na realidade brasileira, especialmente no que diz respeito à situação de violência à qual a população negra é submetida. “caro número de distintivo/ o que eu fiz de errado?/ nascer? ser preto? te conhecer?” – diz o trecho do longo poema “Verão, algum lugar”.

mortos pela polícia, um lugar onde a violência e o sofrimento são substituídos por segurança, amor e longevidade. Com o mesmo vigor e imprimindo uma marca muito pessoal na linguagem poética, Danez aborda temas ligados ao desejo, ao universo queer, à mortalidade – os perigos experimentados na pele, no corpo e no sangue –, e ao diagnóstico positivo para hiv. “Alguns de nós são mortos / em partes”, escreve, “alguns de nós, de uma vez.”

Com Não digam que estamos mortos, lançado em 2017 nos Estados Unidos, Danez Smith, uma das mais inovadoras e contundentes vozes da poesia norte-americana contemporânea, foi finalista do aclamado National Book Award, na categoria Poesia, e venceu o Forward Prize, na categoria Best Collection.

“Refletir sobre o corpo negro em performance é muito importante para se entender este livro de Danez Smith como uma espécie de partitura básica, no sentido de essencial, a partir da qual se abrem múltiplos caminhos no âmbito da cena. E não porque seja desprovida de valor quando lida em silêncio. Apenas destaco o fato de que essa poesia parece nos lembrar, a todo tempo, que por serem organismos vivos, as palavras guardadas nos livros precisam respirar – e aqui é quase óbvia a analogia com a situação das vidas negras em contexto global (e não apenas nos Estados Unidos da tenebrosa ‘Era Trump’), dramaticamente resumida pela frase ‘I can´t breathe’”, destaca Ricardo Aleixo no posfácio.

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