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Nossos mortos em nossas costas
descrição
Definindo-se como “negra, lésbica, mãe, guerreira e poeta”, Audre Lorde dedicou sua vida para confrontar e abordar as injustiças do racismo, sexismo, classismo e homofobia. Lorde nasceu em Nova York, filha de imigrantes caribenhos.
Suas experiências em torno do ensino e da pedagogia – além de sua posição de mulher negra e lésbica no meio acadêmico branco – deram forma à sua vida e seu trabalho. As contribuições de Lorde para a teoria feminista e para os estudos raciais críticos entrelaçam suas experiências pessoais com alvos políticos mais amplos.
Lorde era poeta em sua essência. “Poesia não é a parte mais importante da minha vida. Poesia é a expressão mais forte que tenho de certas maneiras de fazer, identificar e usar meu próprio poder. Porque a poesia não é uma apresentação, não é um produto. Poesia – para mim – é uma forma de vida. É a maneira como me vejo, é a maneira como me movo por mim mesma, meu mundo, e é a maneira como metabolizo o que acontece e o coloco pra fora novamente. Portanto, é uma parte inseparável de quem eu sou.”