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Nuvem Colona

Nuvem Colona

tipo livro
estado novo
capa comum
ano de publicação 2020
número de páginas 158
peso 300g
dimensões 21cm / 14cm / 1cm
R$ 35,00

descrição

Contemporâneos enxergam pouco; o futuro vê melhor. Pois então: saindo da fumaceira deste presente estranho, Nuvem Colona foi escrito num futuro indefinido, em algum momento após a década de 2030, quando tudo ficou mais claro.

Tudo o que se refere ao impressionante movimento chamado “Nuvem Colona”. Conhece? Ouviu falar? Sei. Tu tava aí perdendo tempo com essa espuma toda de isso e aquilo, presidente que não merece mas está, filharada fazendo caca nas redes sociais, desemprego, crise social, essa bronca. Então vem comigo para o futuro, na garupa do romance do Gustavo Matte, seu segundo ótimo feito no gênero, mais uma vez reinventando a roda narrativa, como cabe quando se trata de dizer coisas que não cabem nos formatos existentes. Irônico desde o começo, autocrítico e brincalhão sobre coisa séria, Nuvem Colona faz de conta que é um livro com entrevistas, feitas e editadas de modo a oferecer um panorama ao mesmo tempo denso e aberto – tipo Mate-me, por favor!, de Legs McNeil e Gillian McCain (1997), tipo Gauleses irredutíveis, de Cristiano Bastos, Alisson Ávila e Eduardo Müller (2001). Um sobre o punk, outro sobre o rock gaúcho, ambos são livros feito filmes impressos, corte-e-montagem rápidos, meio desaforados e nervosos, em plena sintonia com o tema e o tempo.

Nosso Nuvem Colona também é tudo isso, com a diferença primeira de ser ficção, e segunda de versar sobre o mundo dos jovens que se enxergam como diferentes por terem vindo a Porto Alegre desde o mundo colono – que pode ser Chapecó, base maior, mas também pode ser Caxias ou Passo Fundo. Bom de ler, o novo livro de Gustavo Matte dá a ver uma cidade que é de todos, antigos e novos, num clima que, acabo de me dar conta, tem algo de Friends, crônica de geração com leveza e profundidade, sempre interessante. Bom de ler, o novo livro de Gustavo Matte dá a ver uma cidade que é de todos, antigos e novos, num clima que, acabo de me dar conta, tem algo de Friends, crônica de geração com leveza e profundidade, sempre interessante.

  • Luís Augusto Fischer
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