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O cérebro autista: Pensando através do espectro
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Conheça a vanguarda da ciência sobre o autismo.
Os primeiros diagnósticos de autismo datam de 1943, e, de início, os médicos não souberam ao certo que abordagem adotar. A origem daqueles comportamentos atípicos seria biológica ou psicológica? Tais comportamentos eram o que aquelas crianças haviam trazido ao mundo? Ou teria sido o mundo que os instilara nelas? O autismo era fruto da natureza ou da criação? Atualmente, estima-se que cerca de 1% da população mundial seja portadora do transtorno do espectro autista, o que faz com que o tema seja cada vez mais conhecido e discutido. Os estudos da área também se transformaram nos últimos anos: passaram da psicologia à neurologia e à genética. E, graças a novas pesquisas revolucionárias sobre causas e tratamentos, há cada vez mais esperança.
Em O cérebro autista, Temple Grandin apresenta, com Richard Panek, a vanguarda da ciência sobre o tema. Ao mesclar importantes e surpreendentes descobertas com a sua própria experiência como autista, Temple Grandin evidencia os avanços científicos na área. Somos apresentados a cientistas e estudiosos que exploram teorias inovadoras sobre as causas do autismo. Além disso, a autora compartilha suas ressonâncias cerebrais para mostrar quais anomalias podem explicar os sintomas mais simples, e destaca transtornos sensoriais frequentemente desconhecidos.
Segundo Grandin, pais, professores e terapeutas devem evitar se prender a rótulos. Ela argumenta que a educação de crianças autistas não deve se centrar apenas em suas fraquezas: estudos revelam que elas têm pontos fortes por muito tempo ignorados, sendo capazes de multiplicar as formas de aproveitamento de suas contribuições únicas.