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Poesia como arte insurgente
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Poeta, editor, tradutor, pintor, agitador e ativista, Lawrence Ferlinghetti (1919-2021) foi uma das figuras centrais do movimento Beat e uma das grandes vozes da contracultura nos Estados Unidos no século XX. Fundador da famosa livraria e editora City Lights, em São Francisco, que publicou autores como Jack Kerouac, Allen Ginsberg e muitos outros, criou ele próprio uma poesia popular, subversiva e irreverente, pela qual foi amplamente reconhecido e premiado dentro e fora de seu país.
Poesia como arte insurgente é a sua ars poetica, a súmula de suas reflexões e provocações sobre poesia e vida, arte e ativismo, em cinco textos que escreveu e reescreveu ao longo de décadas. Um livro para nos tirar da letargia e da rotina; para reacender a chama da alegria, do pensamento, da criatividade e da coragem. “Livro de combate, de carregar pela rua, no bolso e no coração”, escreve o tradutor e poeta Fabiano Calixto no prefácio. E, quando tantos se perguntam para que serve a poesia nestes tempos apocalípticos, Ferlinghetti responde: “A poesia é a Resistência suprema”.