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Tempos Modernos: Arte, tempo, política
descrição
"não há tempo moderno, mas tempos modernos, maneiras diferentes ou contraditórias de agenciar as temporalidades das artes do movimento, suas continuidades, seus cortes, seus reajustes e suas retomadas, para produzir obras que respondam às condições do presente e às exigências do futuro".
Por trás da imagem simples e da linha tensa entre passado e futuro, que carrega promessa e desilusão, está a hierarquia das formas de vida que separa aqueles que têm tempo daqueles que não têm. Jacques Rancière nestes Tempos Modernos, junto a dois operários da construção, três cineastas e alguns dançarinos nos mostra como a luta contra esta divisão do tempo está no cerne das revoluções políticas e artísticas modernas e embaralha e complica a aparência simples da ruptura entre o antigo e o novo.