Capa
Teoria King Kong
descrição
Este livro é um grito — de dor, de guerra, de liberdade. Em nome de todas as mulheres que não se enquadram, mas também de todos os seres que fogem de estereótipos, Virginie Despentes expõe sua intimidade: de punk a prostituta, de vítima de estupro a cineasta. Sua trajetória serve de disparo para estilhaçar a ditadura da imagem e os preconceitos a ela vinculados. Não à toa, o livro foi um fenômeno na França; ele é, afinal, um manifesto poderoso, ácido e provocante para um novo feminismo. Para Paul B. Preciado, em seu Testojunkie , “V.D. é um ser absolutamente perfeito […]. Convém destacar que existem muitos tipos diferentes de perfeição na pornografia e no feminismo, e que V.D. possui todos esses tipos reunidos e que cada um deles lhe pertence em seu grau máximo”.
"A distinção entre masculino e feminino é tão engessada, tão esmagadora. Do meu ponto de vista, nossa aparência e as coisas que fazem parte disso — inclusive a sexualidade — precisam ser mais fluidas. De tempos em tempos, deveríamos ser capazes de mudar, de nos desapegar da ideia de gênero, de experimentar mais. Nosso visual, o modo como agimos e nossas intenções poderiam mudar. Eu posso ser uma vagabunda sexy hoje e uma mulher de negócios poderosa amanhã." - Virginie Despentes, entrevista para Olivier Zahm, purple.fr, no 16, 28 de julho de 2011.