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Em má companhia: memórias de infância de um amigo

Em má companhia: memórias de infância de um amigo

Vladimir Korolenko
tipo livro
estado novo
capa comum
editora Carambaia
ano de publicação 2019
categoria(s) Ficção
subcategoria(s) Literatura russa, Contos
número de páginas 128
peso 200g
dimensões 21cm / 14cm / 1cm
falta temporária
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descrição

Curto romance sobre amizade entre crianças de diferentes estratos sociais de autor considerado por Liev Tolstói “um dos principais contistas da literatura de língua russa".

Em má companhia – memórias de infância de um amigo (1885) é um dos livros essenciais para conhecer melhor a obra de Vladimir Korolenko (1853–1921), considerado por Liev Tolstói “um dos principais contistas da literatura de língua russa” e comparado a Charles Dickens pelo crítico Otto Maria Carpeaux.

A novela retrata a amizade de um garoto, filho de um juiz rico, que se envolve com uma turma de meninos de outro estrato social. Por meio dessa amizade, o autor aborda sentimentos básicos de compaixão e compartilhamento, temas que sempre estiveram presentes em seus textos.

Para o resenhista Pablo Pires Fernandes, do jornal Estado de Minas, "as descrições do ambiente e dos habitantes da vila explicitam, de maneira sensível e literariamente bela, a sociedade e os conflitos da época. Através de um olhar ingenuamente infantil, são tecidas relações regidas por uma moral humanitária e sob a lógica da compaixão". Dessa forma, “Korolenko expõe as transformações da Rússia de meados do século 19, que havia abolido a servidão, mas ainda estava sob mãos de ferro imperial e regida por uma casta fisiológica”.

Korolenko nasceu no sudeste do Império Russo, em Jitómir, atual Ucrânia – uma região multicultural, que passou pelo domínio russo, polonês e ucraniano, onde ele situa essa novela. Com 20 anos, foi estudar em Moscou, onde se envolveu com movimentos estudantis – o que lhe rendeu uma deportação para a Sibéria. Foi lá, durante o exílio, que começou a escrever. Preocupado em denunciar injustiças sociais e sofrimentos humanos, o escritor é considerado um precursor da literatura proletária. Chamado por seus contemporâneos de “consciência de nossa época”, obteve tanto a aceitação popular como a dos meios intelectuais.

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