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Farsa da boa preguiça
descrição
A Farsa da Boa Preguiça compõe a trindade das peças mais representativas da dramaturgia de Ariano Suassuna, junto com o Auto da Compadecida e A Pena e a Lei, e, como elas, bebe na fonte do universo mítico e poético do Romanceiro Popular Nordestino. Montada pela primeira vez em 1961, a peça foi inteiramente escrita em versos, e traz, como um dos seus protagonistas, o poeta popular Joaquim Simão, escritor de cordel, cantador e adepto do ócio criativo ― a boa preguiça de Deus, contrária à preguiça do Diabo. Peça preferida do próprio autor, a Farsa conserva o tom irônico e bem-humorado das comédias de Ariano e é considerada por parte da crítica como “a súmula de todo o seu teatro”.